Lula critica EUA e diz que país quer dividir a crise, mas não os lucros
Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesse sábado (27), ao participar de um comício em Guarulhos (SP), que cobrou do governo americano, durante visita aos Estados Unidos na última semana, que a crise econômica pela qual o país passa seja resolvida o mais rápido possível. “Porque quando eles ganham é só deles, mas o prejuízo eles querem repartir com todos os países do mundo e com os mais pobres. Se eles brincaram com a economia deles, eles que resolvam e não deixem a crise chegar aqui”.
Durante outro comício, em Osasco (SP), Lula disse que a crise internacional ainda não atingiu o Brasil porque além de o país ter uma reserva financeira de US$ 207 bilhões, suficiente para enfrentar essa ou qualquer outra crise, o governo vem estendendo as relações comerciais com outros parceiros a fim de não depender tanto dos EUA. “Antes, os Estados Unidos eram responsáveis por 30% das nossas exportações, agora são 15%. Começamos a vender para a América do Sul, Ásia, Europa, Oriente Médio, África”.
Em São José dos Campos (SP), o presidente afirmou que apesar de a crise não ter atingido ainda o Brasil, não quer dizer que tudo esteja tranqüilo. Acrecentou que conversa todos os dias com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, pedindo que eles “olhem o mundo com uma lupa. Se os EUA entrarem em crise, a recessão vai bater em todo o mundo, da China ao Brasil”, disse.
Hoje (28), Lula participa de comício em São Bernardo do Campo.
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