quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Brasil está no ranking dos países mais atrativos para investimento estrangeiro

  
O El País destacou que Luís Afonso Lima, diretor-presidente da Sociedade Brasileira para o Estudo das Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet), calculou que o país chegou a 63,500 bilhões em IED, depois dos 65.200 milhões de euros alcançados em  2012 e dos 66,6 milhões, em 2011. O valor acumulado entre janeiro e novembro do ano passado foi na margem de 57.500 bilhões e as projeções divulgadas pelo Banco Central (BC) apontam para um saldo de 63 milhões para este ano.
"Isso não é ser algo pessimista para o Brasil. Mas, menos otimista. Há um quadro menos favorável e não apenas para a cena do país. Temos um fluxo global mais baixo do que o investimento direto", diz Lima. Se as estimativas de Lima estiverem corretas, o investimento estrangeiro foi superior a 2,5% do PIB brasileiro em 2013.
Desde o ano de 2011, o Brasil mantém um volume líquido de IED superior a 60 milhões de dólares. Esse ano, chegou ao pico da série histórica iniciada em 1947, representando um salto de 37% em relação a 2010, quando o resultado foi de 48.500 milhões de dólares. Até 1996, o valor não atingiu dois dígitos, chegando, no máximo, a 4.400 milhões de dólares.
O IED é caracterizado pelos investimentos estrangeiros na criação, fusão ou aquisição de unidades de produção no mercado interno, além das transações internas entre a controladora e as suas dependências no exterior. O consultor Gradual Investimentos também destacou a posição do Brasil, com previsão de resultados semelhantes, tanto para o ano passado quanto para 2014. "Embora o Brasil tenha muitos problemas, a tendência é melhorar. Últimas ações inspiraram maior confiança em um país que geralmente resolve os seus problemas macroeconômicos", avalia o economista e presidente do grupo, André Perfeito.

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